Curiosidades.

Mulheres em destaque!!!

· O Brasil tem 86.223.155 mulheres e 83.576.015 homens.

·  A mulher chefe de família é um fenômeno das cidades ( área urbana) no Brasil (91,4%).

· A mulher aumentou sua contribuição para a Previdência de 39,3% em 1992 para 42,3% em 1999.

· Em Palmas (Tocantins), há a menor média entre as capitais de mulheres chefe de domicílio (23,4%)

· A maior média está em Porto Alegre (RS) com 38,2%.

· No Maranhão, 78,0% de crianças de 0 a 6 anos vivem em domicílios chefiados por mulheres que ganham até 2 salários mínimos.

· Em São Paulo, existem 40,5% de crianças nas mesmas condições.

· No Distrito Federal, esta proporção é de 43,8%.

· O pior rendimento das mulheres chefes de família está no Nordeste (R376,00).

· O mais alto rendimento de mulheres chefes de família está no Sudeste (R$712,00).


Fonte: Censo 2000 e PNAD’s (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar) de 1992 a 1999.

" Sinal Vermelho para o desperdiçio"

Cerca de um terço dos alimentos produzidos por ano no mundo é desperdiçado, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira pela agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO).
Segundo o estudo, que foi elaborado entre agosto de 2010 e janeiro deste ano pelo instituto sueco SIK, 1,3 bilhão de toneladas de alimento são desperdiçados por ano. A quantidade equivale a mais da metade de toda a colheita de grãos no mundo.
O estudo afirma que o mundo emergente e os países desenvolvidos desperdiçam aproximadamente a mesma quantidade de alimentos: 670 milhões de toneladas por ano nos países ricos e 630 milhões nos países em desenvolvimento.
No entanto, eles seguem um padrão diferente de desperdício. Nos países mais pobres ou em desenvolvimento, a maior parte dos alimentos é perdida durante o processo de produção e transporte. Já nas nações mais ricas, a maior parte do desperdício acontece quando os alimentos já foram comprados pelos consumidores.
Segundo o relatório da FAO, nos países ricos muitos alimentos vão para o lixo antes mesmo de expirar a data de validade.
As médias de desperdício per capita também são muito maiores em países industrializados. Na Europa e América do Norte, cada pessoa desperdiça entre 95 a 115 quilos de alimentos por ano. Na África Subsaariana, a média per capita é de seis a 11 quilos.
Impacto ambiental
O relatório destaca o impacto negativo do desperdício no meio ambiente. "Isso invariavelmente significa que grande parte dos recursos empregados na produção de alimentos é usada em vão, e que os gases que provocam o efeito estufa causados pela produção de alimentos que é perdido ou desperdiçado também são emissões em vão", afirma o relatório.
O documento da FAO afirma que no mundo emergente o problema maior é a falta de estrutura produtiva. Já nos países ricos, o principal fator seria o comportamento dos consumidores.
A quantidade total de alimentos desperdiçados nos países industrializados apenas pelos consumidores (222 milhões de toneladas) é quase equivalente à quantidade total de alimentos produzidos na África Subsaariana (230 milhões de toneladas).
Na América Latina, o maior índice de desperdício se dá na produção de frutas e vegetais. Segundo a FAO, mais de 40% das frutas e vegetais produzidos são desperdiçados durante o processo de produção, pós-colheita e embalagem.
Os dados do relatório "Perdas alimentares globais e desperdício alimentar" serão discutidos em um congresso internacional promovido pela FAO em Dusseldorf na próxima semana, intitulado Save Food!.(conservar o alimento)


Fonte: BBC Brasil
Link:
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/um+terco+dos+alimentos+produzidos+no+mundo+e+desperdicado/n1596945263745.html

Os Perigos dos Agrotóxicos !!!



Pimentão e Uva: melhor deixar de fora do prato

A cada ano que passa o Relatório Anual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta para resultados semelhantes: de 3.130 amostras coletadas de hortaliças e frutas em 2010, 29% apresentaram algum tipo de irregularidade. Os dados são do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), realizado em 16 estados da Federação. De 20 culturas analisadas em 15 foram identificados agrotóxicos ativos e prejudiciais à saúde humana, em diferentes níveis.

Para o consumidor o importante é ter atenção com os produtos que apresentaram o maior nível de contaminação por agrotóxico no último ano: pimentão (80% das amostras insatisfatórias), uva (56,4%), pepino (54,8%), morango (50,8%), couve (44,2%); abacaxi (44,1%) e alface (38,4%).

Chama a atenção a grande quantidade de amostras contaminadas com endossulfan e metamidofós, princípios ativos já banidos em vários países do mundo e comprovadamente prejudiciais à saúde.

Reduza os resíduos de agrotóxicos

• Prefira comprar frutas e verduras da estação e da sua região. Fora da época adequada é quase certo que uma fruta, verdura ou legume tenha recebido cargas maiores de agrotóxicos;
• Comprando em feiras livres direto do produtor a possibilidade de conseguir um produto mais fresco e saudável é maior. Por isso, prefira comprar hortaliças direto do produtor, em vez de supermercados;
• No caso de hortaliças folhosas como a alface, prefira as variedades de folhas mais escuras e avermelhadas (alface roxa, por exemplo) que são mais resistentes a pragas e doenças e, por isso, levam menos agrotóxicos;
• Diversifique, consumindo outras folhosas como almeirão/radiche, rúcula, e agrião, por exemplo;
• Retire as folhas externas das hortaliças que, em geral, concentram mais agrotóxicos de contato;
• Saiba que lavar frutas e verduras em água corrente e higienizar com vinagre, ajuda mais na eliminação de microorganismos do que na redução de agrotóxicos. Muitos agrotóxicos são sistêmicos, ou seja, quando aplicados nas plantas circulam através da seiva por todos os tecidos. Assim, descascar e lavar frutas pode retirar apenas algum agrotóxico que fica em contato com a casca, mas não garante a eliminação dos resíduos de agrotóxicos.
• A opção por produtos orgânicos pode ser uma boa opção, visto que os agricultores que optam por esse sistema seguem normas rigorosas para evitar contaminação por resíduos e são fiscalizados, de acordo com a Lei 10.831/03 em vigor.

Saúde e cuidados
O diagnóstico de contaminação por agrotóxico no sangue de consumidores ainda é pouco usual no Brasil. Dificilmente um médico irá relacionar de imediato os sintomas do paciente com o agrotóxico, pois não existem sintomas característicos de intoxicação por agrotóxico. Além disso, pacientes com acúmulo de agrotóxicos acabam tendo seus tratamentos prejudicados pela ineficiência dos medicamentos utilizados. Por isso, a investigação de resíduos de agrotóxicos no sangue e a desintoxicação precisam ser melhor estudados pelos profissionais de saúde. De outro lado, os profissionais que atuam no campo agrícola devem ser cautelosos e éticos na recomendação de tais produtos, além de buscar alternativas menos danosas ao meio ambiente, produtores e consumidores.

Fonte:
Por : Moacir Darolt
 http://www.forumdoconsumidor.org.br/

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